E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de orgias, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia.
Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
Lucas 21:34-36
No último sábado, nosso querido irmão Geovanine nos levou a refletir sobre o texto acima.
A literalidade do texto já é carregada de admoestações e aplicabilidade para o cotidiano de muitos de nós.
Entretanto, deixando de lado o aspecto apenas literal, encontramos na profundidade das palavras de Jesus razões para pensar em várias outras áreas de nossa existência.
Sim! Há pessoas que ainda não perceberam que a vida não é uma "rave". A vida não é uma boate constante, com festas e prazeres o dia inteiro, sem compromissos com o tempo e com os outros, sem a menor perspectiva de seriedade e enfrentada com os gracejos da irresponsabilidade.
Este é um tempo em que a supercialidade e futilidade colam nas vidas de tal modo que o indivíduo nem se dá conta de como vai se tornando raso.
Imagina-se que tal comportamento sucede apenas com gente jovem, no mais das vezes desempregados, outros que não estudam, usuários de drogas ou aqueles indivíduos que escolheram uma vida livre.
Ledo engano. Há muito mais gente que pode ser incluída nesse rol do que se pode imaginar. O que determina essa condição na qual vivem é o modo como lidam com a existência e mesmo a pessoa socialmente ocupada pode viver extaamente como Jesus recomendou que evitassem viver, a saber: com os corações carregados de orgias, embriaguez e cheia de cuidados com a vida.
Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.
Lucas 21:34-36
No último sábado, nosso querido irmão Geovanine nos levou a refletir sobre o texto acima.
A literalidade do texto já é carregada de admoestações e aplicabilidade para o cotidiano de muitos de nós.
Entretanto, deixando de lado o aspecto apenas literal, encontramos na profundidade das palavras de Jesus razões para pensar em várias outras áreas de nossa existência.
Sim! Há pessoas que ainda não perceberam que a vida não é uma "rave". A vida não é uma boate constante, com festas e prazeres o dia inteiro, sem compromissos com o tempo e com os outros, sem a menor perspectiva de seriedade e enfrentada com os gracejos da irresponsabilidade.
Este é um tempo em que a supercialidade e futilidade colam nas vidas de tal modo que o indivíduo nem se dá conta de como vai se tornando raso.
Imagina-se que tal comportamento sucede apenas com gente jovem, no mais das vezes desempregados, outros que não estudam, usuários de drogas ou aqueles indivíduos que escolheram uma vida livre.
Ledo engano. Há muito mais gente que pode ser incluída nesse rol do que se pode imaginar. O que determina essa condição na qual vivem é o modo como lidam com a existência e mesmo a pessoa socialmente ocupada pode viver extaamente como Jesus recomendou que evitassem viver, a saber: com os corações carregados de orgias, embriaguez e cheia de cuidados com a vida.
Orgias no texto não se refere apenas à licenciosidade sexual tipicamente usada ao se mencionar esta palavra. Um coração carregado de orgias é também um coração em desordem, indica um viver festivo e frívolo, sem que se permita um tempo para a racionalidade, para aplicação do ser em coisas sérias, de valores eternos.
Jesus está dizendo que a vida deve ser encarada com a gravidade que ela exige e isso demanda compromissos com o bem, com o próximo, consigo mesmo, com a carreira, como as relações que se trava, com as escolhas que se faz.
A embriaguez no que toca a palavra de Jesus não se configura em tomar algumas garrfas de vinho.Ora, uma exegese simplória do texto nem permite tal absurdo, visto que coração não bebe, mas, metaforicamente, pode sim ser embriagado por sentimentos ou determinações indevidas.
Há corações embrigados pela amargura, decepção, pela culpa, pela soberba, inveja, orgulho, pela idéia equivocada de auto-suficiência.
Há o perigo de carregarmos nossos corações de presunção, desamor, insensibilidade para com o próximo e sua vida.O tempo de hoje sugere corações embriagados com a fama, projeção pessoal, desejo de admiração, aplausos e apupos, reconhecimento, sedução constante como se o indivíduo vivesse 24 horas num reality show, onde é obervado, admirado, "seguido", reverenciado.
Embriaga-se com a busca por posição social, pelo ter em vez do ser, pelo acúmulo, pelo show-room das ostentações que se faz com a própria existência.
Jesus diz que quando se carrega o coração com essas coisas e somado a ela ainda nos ocupamos com os cuidados da vida, "aquele dia" pode nos pegar de improviso.
Aquele dia, disse Jesus, virá como um laço sobre todos os que habitam a face da terra.
Mateus 24 diz que o Senhor virá como um ladrão de noite, que pega a casa cujo dono estava desprevenido. Diz ainda que estarão dois numa cama e um será tomado e outro será deixado.
Estarão dois trabalhando no escritório, um será levado e outro ficará, atônito, estupefato.
Dirão muitas coisas sobre esse dia. Que uma abdução interplanetária aconteceu.
Quem disse que vai acontecer assim é Jesus. Se você não é louco o suficiente para acreditar nessa aparente "loucura", você não pode ser discípulo de Jesus.
Paulo disse que a palavra do Evangelho é loucura para os que perecem.
Para nós, entretanto, ela é vida, ela é certeza, é loucura para os homens, mas tem que ser a nossa esperança.
Você está esperando?
Romualdo Junior
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