AVISO IMPORTANTE

O fato é que, por desconhecimento, negligenciamos a oportunidade de festejar um acontecimento decisivo para a nossa fé e relacionamento com Deus, afinal, a Páscoa é, numa visão no mínimo superficial, o marco da reconciliação entre Deus e os homens. Obviamente não me refiro à Páscoa judaica, cujo conteúdo histórico e motivacional são distintos da Páscoa vista sob o prisma do Evangelho ou pós morte e ressurreição de Jesus.
Num mesmo evento tem-se a história do divino resgate dos homens por um Deus que ama incondicionalmente, que não recusou sacrificar-se por nós, mesmo sem que o conhecêssemos, e ofereceu graça e perdão intermináveis.
Mesmo um vislumbre de tal ato irracional de amor já se faz suficiente para reavivar a nossa fé vacilante e nos comprometermos a servir a esse Deus de amor incondicional.
A Páscoa judaica (pessach) significa a libertação da escravidão no Egito. É a festa da liberdade, comemorada com o entusiasmo por 08 dias, o que dá a real dimensão que teve esse evento para os judeus.
É também na Páscoa que ocorre o mais amplo e glorioso ato libertador de que se tem notícia. É durante a Páscoa que Deus, encarnado e vivendo entre homens pecadores, entrega-se em sacrifício vivo para que todos, pela sua morte e ressurreição, fossem salvos, livres do pecado e livres da morte eterna.
Jesus cumpriu tudo, consumou tudo, pavimentou toda a estrada para que homens comuns, de todas as raças, tribos, nações e línguas, pudessem travar um relacionamento pessoal, sem barreiras de qualquer espécie.
Mas eu pergunto: A Páscoa faz mesmo sentido para você? Qual o alcance deste sentido?
Você já entendeu o quanto é amado? Você sabia que Deus investiu muito no negócio de amar escandalosamente desajustados como nós?
Será que a sua fé e convicção acerca d`Ele lhe permitem ver que Ele o perdoa e o libertou tal qual a história da Páscoa sugere?
A maioria diz crer no que foi feito na Páscoa, chora e se emociona com a paixão de Cristo, sente-se estimulado por sua ressurreição, mas infelizmente, ainda continua a ver Deus como um juiz implacável e exigente que se volta contra a sua criação.
Enquanto isso, não vivenciamos de verdade uma NOVA VIDA por cultivarmos certos equívocos sobre o doador da graça. Nós corremos e nos escondemos, envergonhados com os nossos pecados negando a nós mesmos a ajuda que precisamos.
Mas Ele está ansioso para derramar o seu perdão e um novo começo. Ao ignoramos a sua oferta clara de nos fazer brancos como a neve quanto aos nossos pecados, deixamos de experimentar restauração e alívio.
Phillip Yancey disse certa vez: ¨eu acredito que o que Deus realizou na Páscoa é uma grande demonstração de sua obra em todo o planeta.Ele permitiu a pior coisa que poderia acontecer – o assassinato de único filho - inocente, e transformou aquele tenebroso dia naquele dia que chamamos sexta-feira santa.Esse ato de redenção, de tomar uma catástrofe e propiciar a partir daí a salvação a todos os homens é uma promessa radiante que Deus reservou para todos.
Esse é Deus, que faz da tragédia uma oportunidade para a vida.
A Páscoa tem todos esses significados, todos convergindo para o amor inabalável de Deus pelos homens.
Ora, a Páscoa é ainda mais do que simplesmente nos fazer sentir bem sobre o amor de Deus. O seu grande amor não visa imprimir qualquer pressão sobre nós, ao contrário, Deus nos dá o privilégio de respondermos ao seu amor e seguí-lo, de escolher adorá-lo todos os dias com a nossa vida.
Finalmente, experimentar o real sentido da Páscoa requer consciência da presença real de Deus, independentemente das tempestades que tenhamos que enfrentar na vida, confiando Nele, compreendendo que o seu infalível amor e cuidado se revelam sob as situações mais extremas e de que este amor persiste irrefutável.
Não importa quão bem ou mal você está fazendo, Deus está presente. Não importa a natureza da tragédia, Ele continua ali. Nos doces momentos de alegria, Ele está presente, nas situações mais embaraçosas da vida, Ele está perto.
O espírito religioso e pagão dos homens fortaleceu a péssima impressão de que Deus está condicionado ao que pensamos sobre Ele, que seu comportamento ou personalidade mudam ou são influenciados pelo que decidimos ser.
Nos esforçamos para ser mais amados, buscamos parecer mais aceitáveis, acreditamos que nosso comportamento tem o condão de diminuir ou assegurar o cuidado de Deus.
A Páscoa é uma demonstração histórica de que o amor do Pai não obedece a condicionalidades. A libertação chega para quem, aos olhos humanos, não merecia, não buscava, sequer entendia que precisava ou estava alheio.
Se você entendeu isso. Glorifique a Ele. Diga-lhe o quanto é grato por esse amor que não considerou suas imperfeições, seus vacilos ou inconstâncias. Um amor que não é alterado por qualquer coisa. Agradeça por que nada, nem as tribulações, a angustia, a fome ou a nudez, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem forcas exteriores, nem as coisas de hoje, nem as que vão acontecer no futuro, nem as potestades, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Celebre esta data! O Senhor venceu o pecado e a morte, em Sua morte também morremos e Nele fomos todo ressuscitados para a vida eterna.
Romualdo Junior
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