"It´s frozen". É como se diz sobre algo ou alguém que sob temperaturas baixas congelou.
É assim que se chama também a animação de Disney, ganhadora do Oscar há duas semanas atrás.
No filme, Elsa, a princesa que se torna Rainha, tem o poder incontrolável de congelar tudo o que toca. Em razão deste poder, ela vive reclusa e afastada de todos, inclusive de sua irmã, Anna.
Ambas vivem desesperadas pelo afeto mútuo. Ambas sofrem com a necessidade de auto-aceitação, de construirem relacionamentos, da proximidade de outros, de companheirismo, de experimentarem amor verdadeiro.
O resto do Reino emergiu num inverno rigoroso e isso, aliás, dá o tom de toda a trama.
Elsa, a Rainha, apesar de amar a irmã, não consegue demonstrar esse amor, permitindo o congelamento de seus sentimentos, de suas emoções, repudiando-a.
Ambas, a Rainha e a princesa, têm que aprender encontrar a saída dentro de si. O verão e o descongelamento de tudo só acontecerá por um milagre do amor, pela decisão de não permitir que o "gelo" seja a naturalidade da vida para as duas.
Jesus diz em Mateus 24:10 que "por se multiplicar a iniquidade o amor se esfriaria de quase todos".Este fenômeno é cada vez mais visível em nossos dias.
Os sites de notícias e jornais dão conta dos atos mais grotescos cometidos por filhos contra seus pais, dos pais contra filhos, de irmãos contra irmãos, de esposos, namorados, contra suas companheiras.
Os relacionamentos são cada vez mais voláteis e mudam repetinamente da paixão alucinante e fervorosa para o ódio rancoroso e assassino, eivados de uma frieza invernal.
O pecado, a soberba, o orgulho, o comportamento cheio de capricho, tornam as pessoas gélidas e, por consequência, os relacionamentos também se tornam assim.
Este é um tempo em que a insensibilidade vem se tornando o padrão. Não é que antes não tenha havido mal entre os homens.É que, embora houvesse mal e ações malignas de um homem para o outro, havia muitas ações do bem, a palavra, o compromisso, a confiança, a honestidade eram cultivadas como virtude e não como auto-sacrifício.
Tais virtudes hoje, são características atribuídas aos "bobos" ou ingênuos.
O alerta de Jesus é atual.
Cabe a cada um decidir se permitirá que o inverno congele a alma e o coração.
Podemos decidir como seremos com nossos filhos, pais e amigos e desconhecidos que cruzam a nossa vida todos os dias.
Como crentes no Evangelho, é razoável quie nossa vida imite os exemplo de Jesus e estes são sempre na direção do amor, do entendimento, em desfavor da indiferença.
Se ignoramos isso, "frozen" será uma realidade cada vez mais pujante entre nós.
Romualdo Junior
Estação Salvador
É assim que se chama também a animação de Disney, ganhadora do Oscar há duas semanas atrás.
No filme, Elsa, a princesa que se torna Rainha, tem o poder incontrolável de congelar tudo o que toca. Em razão deste poder, ela vive reclusa e afastada de todos, inclusive de sua irmã, Anna.
Ambas vivem desesperadas pelo afeto mútuo. Ambas sofrem com a necessidade de auto-aceitação, de construirem relacionamentos, da proximidade de outros, de companheirismo, de experimentarem amor verdadeiro.
O resto do Reino emergiu num inverno rigoroso e isso, aliás, dá o tom de toda a trama.
Elsa, a Rainha, apesar de amar a irmã, não consegue demonstrar esse amor, permitindo o congelamento de seus sentimentos, de suas emoções, repudiando-a.
Ambas, a Rainha e a princesa, têm que aprender encontrar a saída dentro de si. O verão e o descongelamento de tudo só acontecerá por um milagre do amor, pela decisão de não permitir que o "gelo" seja a naturalidade da vida para as duas.
Jesus diz em Mateus 24:10 que "por se multiplicar a iniquidade o amor se esfriaria de quase todos".Este fenômeno é cada vez mais visível em nossos dias.
Os sites de notícias e jornais dão conta dos atos mais grotescos cometidos por filhos contra seus pais, dos pais contra filhos, de irmãos contra irmãos, de esposos, namorados, contra suas companheiras.
Os relacionamentos são cada vez mais voláteis e mudam repetinamente da paixão alucinante e fervorosa para o ódio rancoroso e assassino, eivados de uma frieza invernal.
O pecado, a soberba, o orgulho, o comportamento cheio de capricho, tornam as pessoas gélidas e, por consequência, os relacionamentos também se tornam assim.
Este é um tempo em que a insensibilidade vem se tornando o padrão. Não é que antes não tenha havido mal entre os homens.É que, embora houvesse mal e ações malignas de um homem para o outro, havia muitas ações do bem, a palavra, o compromisso, a confiança, a honestidade eram cultivadas como virtude e não como auto-sacrifício.
Tais virtudes hoje, são características atribuídas aos "bobos" ou ingênuos.
O alerta de Jesus é atual.
Cabe a cada um decidir se permitirá que o inverno congele a alma e o coração.
Podemos decidir como seremos com nossos filhos, pais e amigos e desconhecidos que cruzam a nossa vida todos os dias.
Como crentes no Evangelho, é razoável quie nossa vida imite os exemplo de Jesus e estes são sempre na direção do amor, do entendimento, em desfavor da indiferença.
Se ignoramos isso, "frozen" será uma realidade cada vez mais pujante entre nós.
Romualdo Junior
Estação Salvador
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