Eu ouvi dizer muito, nos ambientes religiosos de outrora,
que essa festa era mundana e pecaminosa. Começo a rever meus conceitos.
Começo a perceber que esta festa presta um serviço humano.
Pelo menos por um lado. Acho que, no fundo, ela evoca tudo aquilo presente
dentro de nós mesmos. Aquilo que, em uma época distinta, acata o seu aval moral
de se manifestar, afinal, é Carnaval e tudo pode.
Pode. Pode sim.
Pode transar. Pode beijar. Pode trair. Pode magoar. Pode
ameaçar. Pode tudo.
E pensar que isso seria só sobre aqueles que, supostamente,
são os incrédulos. Os “vilões” da parada. Não mesmo.
Porque tenho visto que, do lado “dos de Deus”, existe também traição, arrogância, pretensão, mágoa, enfim. Sexo e beijo e só
aquilo que não se vê explicitamente. Mas
ocorre.
Quiçá o sexo inconsequente e a falta de fidelidade conjugal
fossem tudo. Não mesmo.
Irmãos: convertam-se! Não do Carnaval de fora! Mas do de
dentro!
Bom feriado!
Anderson.
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